#2 | A necessidade de ser cronicamente on-line e seus efeitos colaterais
Um papo sobre o impacto entre gerações, FOMO, a Lei nº 15.100/2025 e fake news
E aí, minha gente! Cheguei! Mais uma segunda-feira com uma edição nova na tua tela. Hoje você vai ler sobre a influência do avanço da tecnologia entre as gerações e todos os desdobramentos diante disso, então já pega o teu cafézinho e vem comigo! ☕📮
Você também é cronicamente on-line? 🌐
Essa expressão ficou bem famosa nos últimos meses, principalmente por causa do TikTok e do X — finado Twitter. Ainda que as outras redes sociais também tenham uma velocidade absurda na entrega de conteúdo, a rolagem infitina de vídeos e tuítes desenvolveram uma falsa necessidade na gente (sim, eu me incluo nessa): a necessidade de ser cronicamente on-line. On-line com hífen, tá?
Podemos definir uma pessoa cronicamente on-line como alguém que está sempre, sempre, atualizando o seu feed, que passa horas rolando a tela infinita em busca de uma nova informação, um novo post… Qualquer atualização vale. E você pode até pensar “quem faria isso?”, mas a questão é, quando você menos espera, você também está em busca de algo. Em busca de quê? Não sei, mas isso não importa.
Estamos ficando doentes 😷
O “ser cronicamente on-line” pode ser a FOMO disfarçada.
Do inglês “fear of missing out”, traduzida como “medo de ficar de fora”, envolve todos os campos da vida, mas, especialmente, o digital.
📱 A FOMO pode ser definida como uma ansiedade sobre tudo e qualquer coisa que esteja acontecendo dentro das telas;
⏳ Com isso, surge o ritual de checagem constante de apps — e redes sociais;
😤 Resultado? A pessoa se vê obrigada a verificar as notificações o tempo todo e, quando não consegue, fica irritada e/ou nervosa.
Ou seja, estamos constantemente achando que a grama do vizinho é sempre mais verdinha e que precisamos ficar de olho para não perder qualquer movimento. Isso também afeta a vida de trabalho, tá? Sabe aquelas verificadas rápidas que você dá mesmo depois que o teu expediente já acabou? Essa atitude está atrapalhando teu descanso. (autocrítica)
Mas como ficar sem o celular? 📵
Boa pergunta. Vivemos em uma era totalmente digital, com casas automatizadas, robôs e inteligências artificiais muito mais evoluídas do que já foram… É muita tecnologia pra acompanhar, e a nova geração (Geração Alpha) está nos deixando pra trás, hein? Os pequenos já nascem 100% digitais, enquanto a Geração Z & Cia ainda apanha pra entender as novidades. 🤯
Por mais que toda essa tecnologia seja positiva para áreas como ciência e medicina, ela está afetando diretamente o desempenho dentro das salas de aula, servindo como uma distração fácil para os estudantes.
🧮 Segundo um levantamento do Pisa 2022, 8 em cada 10 estudantes de 15 anos se distraem com os celulares durante as aulas de matemática.
Depois de muita labuta, a Lei 15.100/25 foi sancionada. 🎆
⚖ No dia 13 de janeiro de 2025, o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que proíbe o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula das escolas públicas e privadas, inclusive durante os intervalos.
🍀 A expectativa é que isso colabore com a saúde mental e o desenvolvimento acadêmico dos estudantes. Boa sorte!
Falando em Lei, e a liberdade de expressão? 👀
Para finalizar, eu não poderia deixar de falar sobre as desqueridas fake news, que têm tudo a ver com esse assunto.
Lembra da treta entre o X e Alexandre de Moraes? A justificativa do Elon Musk durante todo o processo foi “ai, mas é o direito da liberdade de expressão”, discurso que o Mark Zuckerberg adotou quando retirou todo o sistema de checagem de fatos da Meta, dona do Instagram e Facebook, dando abertura aos usuários criarem notas com suas observações — assim como no ex-Twitter. Coincidência, né?
🗣️ Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, diz Moraes diante do debate sobre a regulamentação das redes sociais.
Há quem não concorde, mas o fato é que estamos propensos a receber cada vez mais informações falsas, principalmente com o avanço das IA’s, que já são capazes de criar imagens e vozes muito próximas a realidade. E me aprofundo mais nesse tópico: a geração dos nossos pais e avós é mais suscetível a compartilhar uma informação sem verificar a fonte do que os nossos jovens adultos e crianças, que já vêm com a sensibilidade a fanfic instalada no padrão de fábrica.
❗ Cuidado com o que você lê por aí. Nem tudo que está na internet é verdade.
Chegamos ao fim desta edição. Muito obrigada por ter lido até aqui!
Ah, não esquece de compartilhar com aquela pessoa que precisa se informar um pouco mais no dia de hoje e deixe o seu coraçãozinho! Beijão e até a próxima! 💋